Depressão e suicídio estão diretamente ligados e, segundo dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), cerca de 96,8% dos casos de suicídio registrados em todo o mundo estão relacionados, principalmente, os transtornos mentais em suas diferentes formas. Em primeiro lugar está a depressão, uma doença que vem se alastrando e a cada ano está atingindo mais pessoas de várias faixas de idade
O mês de setembro traz um importante tema de reflexão social: o suicídio, um mal que ainda é uma das principais causa de mortes entre diferentes públicos. Por isso, este ano, a campanha ‘Setembro Amarelo’, enfatiza a importância da prevenção do suicídio, que tem como um dos fatores, a depressão. O médico Dráuzio Varela define a depressão como “doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz alteração do humor caracterizada por tristeza profunda e forte sentimento de desesperança” e complementa orientando que é essencial identificar sintomas e procurar ajuda médica”.
A ABP aponta ainda que são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos. A entidade destaca também que, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. Embora o número de casos tenha diminuído cerca de 30% nas últimas 3 décadas, como aponta o estudo Global Burden of Disease Study 2016, o suicídio ainda é a segunda principal causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos.
Fonte Ministério da Saúde/ABP
Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o "Mal do Século", a depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite e de ânimo, pessimismo, baixa autoestima, que são registradas com frequência e podem ser isoladas ou combinar-se entre si, causando sérios transtornos, podendo, inclusive levar a morte, se não for diagnosticada e tratada a tempo. A depressão também é responsável pela ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.
Pesquisa Nacional de Saúde mais recente, de 2013, feita pelo IBGE, identificou que 11,2 milhões de brasileiros sofrem de depressão. A faixa dos 60 a 64 anos lidera o ranking, com 11,1% dos indivíduos diagnosticados. Embora seja uma doença grave, muitas vezes os sintomas são confundidos como manifestações normais no processo de envelhecimento. A entidade alerta ainda que, até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo e a segunda causa de mortes mundiais pela doença, após doenças coronárias.
O médico psiquiatra e psicoterapeuta, Augusto Cury diz que a síndrome do pensamento acelerado, uma das causas do estresse atinge desde crianças até adultos e por isso é preciso colocar o controle do estresse como prioridade. .
livro “Ansiedade” (Editora Saraiva)
A depressão é um transtorno psiquiátrico que pode atingir pessoas de qualquer faixa etária e qualquer sexo. Sabe-se que o desânimo e os demais sintomas da doença são provocados por desequilíbrios cerebrais, com a diminuição de neurotransmissores como a serotonina, hormônio ligado à sensação de prazer e bem-estar.
Muitos perguntam: há como prevenir uma doença como a depressão, já que se trata de um transtorno de origem mental? Mas, a resposta é positiva e segundo os especialistas do assunto, a melhor forma de prevenir, a exemplo de outras doenças, é cuidar da mente e do corpo. E isso inclui alimentação saudável e prática de atividades física.
O estresse do dia a dia é outro obstáculo. E por isso, ter a possibilidade de compartilhar os problemas com amigos ou familiares é uma opção importante, que pode trazer muitos benefícios.
O médico psiquiatra e psicoterapeuta, Augusto Cury em seu livro “Ansiedade” (Editora Saraiva) diz que a síndrome do pensamento acelerado, uma das causas do estresse, atinge desde crianças até adultos e por isso é preciso colocar o controle do estresse como prioridade.
Mas, como fazer isso? Leitura, aprender coisas novas, ter hobbies, viajar e se divertir são práticas que mantém a cabeça ativa com pensamentos positivos.
A ciência já comprovou que cuidar do corpo reflete na saúde mental de forma positiva. Atividades físicas liberam hormônios e outras substâncias importantes para manutenção do humor.
Na alimentação, também é possível buscar um equilíbrio com receitas ou dietas a base de azeite de oliva, peixes, frutas, verduras e oleaginosas (nozes, castanhas, etc.) são indicadas para prevenir depressão. Esses produtos são ricos em nutrientes que protegem e conversam a rede de neurônios.
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